Sónia Araújo afirma que a pressão sobre as mulheres, na televisão, é maior.

Em 30 Maio, 2017

Fazer televisão não estava nos seus planos vida, mas a verdade é que Sónia Araújo é hoje um nome incontornável do pequeno ecrã. Com mais de 20 anos de carreira, a apresentadora tem provado porque continua a ser uma aposta sólida da RTP. E isso também contribui para o seu equilíbrio pessoal.

Faz televisão há mais de 20 anos. Como olha para o seu percurso?

“Com um sorriso. No meu percurso, as escolhas fui eu que as fiz, ninguém me obrigou a fazer nada, portanto, tenho consciência das oportunidades que tive. Este meio é muito efémero e as coisas hoje correm muito bem e amanhã já muda tudo, e andamos ao sabor das preferências de quem manda. E eu vou-me mantendo, por isso tem corrido bem.”

Acha que a televisão em Portugal está preparada para os efeitos dessa passagem do tempo nos seus apresentadores, sobretudo nas mulheres?

“Não, a pressão sobre as mulheres é muito maior, e na televisão mais ainda. Há sempre miúdas novas a aparecer. Não penso nisso todos os dias, vou fazendo o melhor que sei e cuidando-me. Mas a nossa televisão, infelizmente, não é como a dos Estados Unidos, onde os melhores são todos mais velhos. E dão-lhes muito mais valor do que cá.”

E a base dessa felicidade é a família.

“Claro. Quem me dá a tranquilidade de que preciso é a minha família.”

 


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